No clube Paineiras desde junho de 1989, Danilo Navacinsk, após passagem de sucesso pelo clube Banespa, celebra os 34 anos de Clube Paineiras do Morumby, relembrando o seu início, como chegou até o clube e sua trajetória como instrutor de Tênis.
Tentou ser jogador profissional mas não conseguiu por fatores econômicos e foi, através do estudo que escolheu a Educação Física e partiu para a carreira de treinador desde então. Para o “tio Dan”, o Clube Paineiras do Morumby tem uma das melhores estruturas e equipamentos de São Paulo, e, por conta disso proporciona ao profissional que atua no clube, uma exigência para que as aulas e treinamentos sejam muito focados na qualidade e resultados dos alunos e atletas, por conta disso, desenvolver as aulas fica mais fácil.
O foco, desde o início do seu trabalho, foi o esporte competitivo. Atuando para que os atletas tenham resultados e trajetória de sucesso, seja na sequência como esportista, ou, como em alguns casos, no mercado de trabalho futuro. “Tem aluno meu que sempre que nos encontramos, faz questão de dizer que os ensinamentos passados nas quadras do Paineiras serviram como fonte de motivação para a vida”, relata tio Dan.
Ainda sobre o desenvolvimento dos seus atletas, Danilo reforça que o objetivo do trabalho dele sempre foi no desenvolvimento dos seus treinados: “Para a garotada que começa e quer ser um “Guga da vida”, um grande jogador que quer seguir carreira profissional ou também deseja ir para uma universidade boa, tudo através do Tênis”.
Danilo relembrou nomes como Richard Brostowicz, Felipe Abreu, Felipe Lima, Roberta Burzagli, Os irmãos Onsins, Jayme e Edu, Suzana Cavalcante e tantos outros que foram treinados por ele enquanto atletas do clube, todos de grande sucesso no esporte pelo mundo. Para ele, ter acesso a esse nível de jogadores é um dos diferenciais do trabalho na casa, “o Paineiras sempre me deu tudo, com o apoio de outros professores como Otaviano, Baiano, o Carlinhos, o Ronaldo e tantos outros professores que já passaram e estão por aqui. Sempre formamos uma família muito grande e fomos sempre melhorando a qualidade das aulas”.
“Os professores, foram ajudando uns aos outros, ninguém quer aparecer mais do que ninguém, querem ajudar o outro, estudar e formar uma família grande”, revela Danilo.
Com tanta experiência em quadra e na vida, Danilo ainda dá dicas para quem quer se dar bem tanto como atleta como profissional da área esportiva. Abrir mão de muitas coisas para poder treinar e desenvolver o seu nível é a principal dica dada por ele. Abrir mão de festas, alimentação desregulada em prol do sucesso na carreira, é assim que ele entende que o sucesso chega para quem quer ser atleta no esporte. Já para quem quer ser profissional instrutor e dar aulas, por exemplo, a dedicação é a mesma e o senso de coletividade precisa estar como mantra no dia-a-dia de cada profissional no clube.
“O Paineiras tem uma série de processos que a molecada percorre. Desde a educação do movimento, até chegar no competitivo. Os professores, foram ajudando uns aos outros, ninguém quer aparecer mais do que ninguém, querem ajudar o outro, estudar e formar uma família grande”.
Muito querido entre os associados, alunos e atletas o tio Dan finaliza nosso papo contando sobre o reconhecimento que tem por parte de cada um deles:
“Eu sou muito chato. Cobro muito, “pego no pé”. Eu estou sempre brigando com alguns deles, mas depois tem um retorno. O atleta vem e fala para você tudo aquilo que ele sente, de que aquele momento em que ele foi cobrado, que eu peguei pesado com ele, que aquilo ajudou para que ele entendesse melhor o que ele deveria fazer e que aquilo ajudou a crescer, então, é gratificante demais você receber tudo isso desses jovens.”