Cuidado com o sal!

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É uma cena muito comum ver uma pessoa colocando aquele salzinho a mais na comida, para acentuar o sabor da refeição. Essa atitude pode parecer inofensiva, mas, a longo prazo, pode contribuir para um consumo excessivo de sal, o que pode resultar no surgimento de diversos problemas de saúde, incluindo doenças crônicas renais, além de ser um fator de risco para pessoas com hipertensão, por exemplo.

Um dado que é preocupante e serve de alerta é que, nos últimos tempos, o consumo do sal tem aumentado consideravelmente, devido ao processamento excessivo dos alimentos. De acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, os brasileiros exageram no consumo de sal, consumindo cerca de 12 gramas de sal por dia, ultrapassando o dobro da quantidade recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de até 5 gramas por dia.

Estudo publicado no periódico da Associação Americana de Medicina aponta que a adição do ingrediente às refeições está associada ao maior risco de desenvolvimento da doença renal crônica. A pesquisa também indica que a redução do uso de sal de cozinha à mesa pode minimizar as chances do surgimento de problemas que podem resultar em hemodiálise e perda da qualidade de vida.

 

Principais problemas

  • Hipertensão arterial
  • Retenção de líquidos
  • Problemas cardiovasculares
  • Problemas renais e cálculo renal
  • Doenças autoimunes como por exemplo a esclerose múltipla

 

Sal de menos também é ruim

Ao mesmo tempo, o baixo nível de sódio pode ser prejudicial para o organismo, já que o tornaria incapaz de transportar nutrientes e oxigênio, bem como transmitir impulsos nervosos ou mover músculos,incluindo o coração, de acordo com o estudo.

Vale ressaltar que o controle do consumo de sal é uma pauta mundial e o Brasil tem adotado medidas de conscientização e ações efetivas com esse intuito. O Ministério da Saúde e a Associação das Indústrias da Alimentação – ABIA, por exemplo, firmaram acordo com metas para reduzir o sódio dos alimentos processados.

Mas isso não torna dispensável  a conscientização das pessoas sobre a importância de uma reeducação alimentar e mudança de rotina, incluindo fatores como atividades físicas e hábitos que promovam a saúde, como um todo.