Recentemente, um pequeno associado se tornou simplesmente bicampeão brasileiro de xadrez escolar. O nome dele? Ricardo Castagnari Chaves de Arruda Alves, de apenas 10 anos de idade. Em sua categoria (sub-9 em 2022 e sub- 10 em 2023), ele foi o grande vencedor do campeonato nacional organizado pela Confederação Brasileira de Xadrez, pelo segundo ano consecutivo, em um esporte que se tornou lazer e paixão logo na infância.
Esse amor pela modalidade começou pelo incentivo de seu melhor amigo, que o convidou e ensinou Ricardo a jogar na escola. “E aí eu contei para meu pai que, por coincidência, também sabia jogar. Com ele fui aprendendo mais e aprimorando minha maneira de jogar xadrez. Mais tarde, comecei a fazer aulas no clube e, a partir desse ponto, comecei a levar mais a sério o esporte, participando de competições”, detalha.
Um ponto curioso da história do paineirense é que o xadrez, além da diversão, foi uma válvula de escape para Ricardo durante o período em que o mundo viveu a pandemia de Covid-19. Não coincidentemente, ele acabou entrando ainda mais de cabeça na modalidade. “Nessa época, meu pai criou uma conta em um site de xadrez online, para que eu pudesse jogar com outras pessoas, o que me fez gostar e me dedicar ainda mais”, relembra.
No xadrez, Ricardo conta com o apoio fundamental de sua família. Seus pais, Fábio e Flavia, não perdem um torneio e estão sempre ao lado do pequeno enxadrista em todos seus desafios. Além do suporte que recebe dentro de casa, o associado também conta com o Paineiras em sua empreitada nos tabuleiros e faz questão de enfatizar o quanto as aulas no clube e a relação com seu professor são importantes para seu desempenho.
“O clube sempre me apoia bastante e as aulas com o professor Adriano são fundamentais. Ele treina comigo e me ajuda com coisas que tenho dúvida. Além disso, quando vou disputar um campeonato, ele estuda os adversários e assim, definimos a melhor estratégia para a partida”, explica o jovem enxadrista.
Ricardo conta que está muito feliz e satisfeito com seus feitos dentro do xadrez, mas tem a exata consciência de que tudo só acontece pelo fato dele se esforçar muito. Para o futuro, o enxadrista não vê como possibilidade o xadrez sair de sua vida. Muito pelo contrário. “Eu jogo xadrez por diversão, e não por obrigação. E, enquanto puder, vou continuar jogando”, afirma.
O esporte é algo que faz muito bem ao garoto e melhorou seu desempenho em diversas outras atividades do cotidiano, incluindo a melhora em aspectos como concentração, paciência e raciocínio. Além disso, o esporte o aproximou ainda mais de amigos e família, que o acompanham nessa jornada.