Associado amante de pets: você sabia que dentro do clube há pessoas com um coração enorme e que dedicam grande parte do seu tempo para dar esperança, carinho e cuidado para animais animados e que, muitas vezes, sofrem maus-tratos? O clube conta com 4 paineirenses que desenvolvem trabalhos em organizações que protegem cachorrinhos e cuidam de todos os detalhes envolvidos no processo adoção dessas vidas.
Ajudar a quem não tem voz. Essa é a causa que as associadas Ana Palfenier, Renata Basso, Roberta Rovito Olmacht e Fania Sbrighi Lopes adotaram para suas vidas. Cada uma delas se envolveu nesse propósito por meio de diferentes histórias, mas todas na mesma luta, que é a luta contra a crueldade. Além do amor pelos animais, elas têm em comum a vontade de querer ajudar e proporcionar a eles a oportunidade de uma vida com muito amor em uma nova família.
Ana e Renata fazem parte da ONG Pegadas do Bem, organização que tem como objetivo resgatar animais e doar de forma consciente, de modo que eles encontrem um lar ideal para terem uma vida com amor e cuidado. Roberta sempre foi voluntária em ongs. Ela ajuda diversas organizações e contribui com o Grupo Amor Animal e com a AMPARA Animal, organização que ela ajudou a criar. Fania, por sua vez, coloca sua paixão por animais integrando a Adote Dog, ONG que, atualmente, acolhe 170 cães.
As organizações sem fins lucrativos fazem trabalhos como resgate de animais abandonados ou em estado crítico de saúde, além de atenderem denúncias sobre eventuais casos de maus-tratos. Elas promovem também campanhas de apadrinhamento, gerando fundos para os cuidados necessários de cada bichinho acolhido. Ambas incentivam a adoção de animais, lutando contra a alimentação de uma indústria que consideram cruel: a comercialização de vidas. Em muitos países, essa prática já é proibida e as paineirenses ajudam a explicar a razão.
Por que adotar e não comprar?
Quando um animal é levado para um canil, ele está destinado a procriar quantas vezes forem necessárias para gerar filhotes. Estes são retirados das mães e levados para lojas, onde ficam expostos esperando pela venda. E o pior: nem todos os criadores terão cuidados com os pets. “Como resultado disso, temos animais sofrendo de maus-tratos e muita crueldade. Muitas fêmeas são obrigadas a procriar até ficarem doentes e não conseguirem mais gerar novos filhotes. E quando não são mais “úteis”, são colocadas na rua”, explica Renata Basso
O cuidado com o destino do cãozinho
Por esses motivos a adoção de animais se torna ainda mais fundamental e benéfica para os bichinhos. Entretanto, para que o bichinho possa ter uma vida melhor junto de uma família, é importante que essa possa oferecer todos os cuidados necessários para a criação desse animal. Além das condições do animal que será doado, é fundamental saber se o possível no lar dele terá tudo o que ele precisa para ser feliz e saudável. E isso começa pelo novo dono.
“Procuramos conhecer muito bem as pessoas que pretendem e se candidatam para a adoção de animais que acolhemos. Tomamos esse cuidado para ter noção sobre as condições que essa pessoa terá para criar o animal, se ela terá tempo suficiente para se dedicar à vida de “pai” ou “mãe” de pet. Nessa triagem, também avaliamos condições econômicas, pois criar um animal é como criar um filho. Há muitos gastos envolvidos. Sempre temos uma conversa franca com eles e, em alguns casos, não realizamos a doação”, Ana Palfenier.
Além disso, para quem quer adotar um cachorrinho há alguns bons motivos para dar uma chance aos “vira-latas”. “Os cães sem raça definida normalmente se adaptam mais facilmente a novas pessoas e diferentes ambientes, além de não carregarem problemas genéticos de outras raças, fato que acaba fazendo com que eles vivam mais. Por fim, adotando um SRD, você também faz uma boa ação e não estimula o comércio e a exploração de reprodutores”, detalha Fania.
Para quem não pode ter um pet
O apadrinhamento pet é uma bela opção para quem ainda não pode ter um pet em casa ou não consegue aumentar a família no momento, mas morre de vontade de contribuir com organizações que atuam na área de proteção animal. Com um pequeno valor mensal, a pessoa pode se tornar um “padrinho” de um cachorrinho que ainda não encontrou uma nova família.
“Mesmo se a pessoa não criar o animal em sua casa, ela pode ter um vínculo de ajuda com ele. A doação de recursos é importante para a compra de ração, a realização da castração e até mesmo em serviços veterinários necessários em alguns casos”, enfatiza Roberta.
O DASP na causa
Há várias formas de ajudar as ONGs que trabalham na proteção de animais abandonados. Uma delas é a doação de lacres e tampinhas de plástico para estas instituições. A renda obtida com a venda desse material é revertida para cuidados dos animais acolhidos pelas mesmas. E o clube já está nessa. O Departamento de Assistência Social do Clube Paineiras mantém uma campanha de arrecadação junto de seus associados, fortalecendo o envolvimento do clube com a causa.